Advocacia mobile dispara após queda de 80% nos custos

 

 

 

(Protótipos de baixo custo permitem eliminar a digitação e automatizar o rastreamento de processos via smartphone)

 

O emprego de aplicativos móveis de negócios suportados por interfaces de programação padronizadas (API) atingiu uma queda de custos da ordem de 80% com o modelo de entrega “as a service”. Com isto, as aplicações de negócio baseadas em smartphone estão se tornando economicamente acessíveis a atraindo pequenas e médias empresas. O segmento de escritórios de advocacia é um dos que mais rapidamente aderem a essa transformação digital.

 

De acordo com a Flexdoc, especialista em aplicações móveis de negócios, as interfaces prototipadas custam hoje um quinto do praticado antes da sua oferta nas plataformas em nuvem. Com poucas customizações, estas interfaces se adequam a funções dirigidas ao negócio específico a partir de investimentos perfeitamente assimiláveis.

 

Na visão de Flávio Portela, gerente de desenvolvimento e sócio da Flexdoc, um escritório pequeno ou médio de advocacia pode, com pouco investimento, adotar APIs para automatizar o fluxo de documentos processuais, o que até pouco tempo era economicamente inviável para a maioria deles.

 

Através dessa implementação, uma banca jurídica com 500 processos, consegue abolir a tarefa manual de cerca de 10 digitadores, que seriam necessários para a extração e preenchimento de dados, estima Portela.

 

“E a API ainda pode agregar novos serviços inteligentes, como a conferência de dados, a formalística de documentos e a consulta a bases externas, impactando em ganhos de tempo e custos diretos e indiretos”, exemplifica.

 

Entre as funcionalidades que começam a se tornar comuns nas PMEs estão a assinatura digital móvel e a captura de documentos por imagem via celular. As APIs popularizam também serviços de preenchimento robótico de formulários, assim como analisadores biométricos para a autenticação da identidade.        

 

“Combinando APIs desse tipo, o comércio médio ou pequeno consegue se mover para o digital com níveis de segurança e qualidade de experiência compatível com os dos grandes”, assinala Flávio Portela.

 

Segundo ele, estas estruturas de código modular não só barateiam o custo final de aquisição do processamento digital, mas também tornam mais rápida a assimilação de workflow automático.

 

“As APIs conseguem, ‘treinar’ agentes robotizados para funções que interessam a processo de negócios que vão de vendas e cadastramento de clientes a até a interconexão com a cadeia de negócios”, explica o executivo.  

 

A oferta de serviço na nuvem está catapultando a demanda de processos cognitivos para aplicações como gestão de documentos pessoais, mapas, plantas de engenharia, apontamentos de chão de fábrica. “Tudo isto sem que os clientes necessitem investir em infraestrutura de hardware ou em serviços de desenvolvimento intensivo”, assinala o executivo.

 

Sobre a Flexdoc

 

A Flexdoc oferece aplicações móveis, digitalização e serviços de processamento de transações por imagem para bancos, escritórios, varejo, universidades e setor de serviços. Através de seu centro de computação cognitiva, a Flexdoc realiza o processamento diário de 300 mil registros com documentos digitais para as operações de terceiros.